O processo de tratamento e valorização de resíduos permite dar nova vida às matérias primas e obter produtos que voltam a entrar no ciclo de produção e de consumo. Esta realidade dá força e demonstra a viabilidade de uma Economia Circular, que na prática permite poupar matérias primas virgens e fomentar a utilização de matérias primas secundárias. Na EGF, este processo faz parte do nosso ADN há já vários anos. Os processos produtivos são concebidos e explorados para que os seus sub-produtos sejam aproveitados com o máximo de eficiência.
Os produtos resultantes da valorização de resíduos que se encontram disponíveis ao mercado, são MATERIAIS para reciclar, CORRETIVOS ORGÂNICOS, AGREGADO proveniente da incineração de resíduos e ENERGIA.
Na EGF a produção de energia é um vetor de inovação, e a energia produzida através dos resíduos é exportada para a Rede Elétrica Nacional.
Essa energia é produzida pela Central de Valorização Energética da Valorsul, mas também nos Aterros Sanitários e em Unidades de Digestão Anaeróbia existentes em vários pontos do país.
A produção de energia na EGF em 2023 foi de 378 Gwh/ano.
Recolher e enviar para reciclagem matérias primas com tantas possibilidades de valorização é uma tarefa diária que inclui os seguintes materiais: papel e cartão; vidro; plásticos de embalagem (filme, PET, PEAD, EPS, Plásticos mistos e ECAL); metal de embalagem (alumínio e aço); plásticos não urbanos e/ou não embalagem; metais não embalagem; madeira; e resíduos elétricos e eletrónicos (REEs).
Estes materiais, após separação nas nossas unidades de triagem, são encaminhados para a indústria da reciclagem.
Veja mais informação sobre Triagem de Materiais Recicláveis aqui.
A EGF é a empresa portuguesa que assegura a maioria da produção nacional de corretivos orgânicos em 13 unidades de tratamento, distribuídas de norte a sul de Portugal continental.
Os recursos tecnológicos e os processos de produção e controlo utilizados para a obtenção dos corretivos orgânicos EGF são a forma mais natural de remover os resíduos orgânicos dos resíduos urbanos, que conjuntamente com resíduos verdes provenientes de podas e jardinagem, permite reintroduzir nos solos matéria orgânica, macro e micronutrientes, promovendo solos saudáveis, produtivos e sustentáveis.
Os corretivos orgânicos EGF são produtos naturais, sem aditivos químicos que promovem um efeito muito positivo no crescimento e produtividade das culturas, incrementando as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, como a retenção da água, o arejamento e o aumento e diversificação da atividade microbiológica do solo.
Em 2023 a EGF assegurou a produção de 39.874 toneladas de corretivos orgânicos, que foram utilizados em culturas agrícolas arbóreas e arbustivas, nomeadamente vinhas, pomares, olivais e espécies silvícolas.
Em função da sua classe, prevista na legislação em vigor, estes corretivos também são utilizados na agricultura (arvenses, hortícolas, horto-industriais), em solos destinados a culturas bioenergéticas, produção florícola, espaços verdes, campos de futebol e golfe, e como terras de cobertura e de integração paisagística. A quantidade expedida pela EGF é distribuída da seguinte forma:
- 60% para viticultura;
- 11% para olivicultura;
- 11% para fruticultura;
- 11% para espaços verdes;
- 7% para horticultura.
No conceito de economia circular, os resíduos orgânicos são na sua totalidade utilizados como recursos para produção de corretivos orgânicos do solo, elementos fertilizantes, substratos de cultura/germinação e ainda desenvolvimento de outros produtos inovadores.
A reutilização destes resíduos orgânicos permite a substituição da utilização de fertilizantes minerais produzidos com recurso a hidrocarbonetos, a substituição parcial ou total de utilização de turfas e rochas minerais ricas em fosfatos.
OS CORRETIVOS ORGÂNICOS EGF SÃO UTILIZADOS PARA DIVERSAS FINALIDADES COMO:
VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE CORRETIVOS ORGÂNICOS EGF:
Para mais informação sobre a utilização destes corretivos orgânicos contacte: comunicacao@egf.pt
O agregado para construção rodoviária é um produto resultante da valorização energética dos resíduos urbanos da região de Lisboa, que passa ainda por um tratamento e valorização de escórias numa instalação dedicada a esse fim.
Este produto de construção, com Marcação CE, tem como utilização prevista a aplicação como agregado para materiais não ligados ou tratados com ligantes hidráulicos utilizados em trabalhos de engenharia civil e na construção rodoviária.
Agregado artificial próprio para trabalhos de engenharia civil, revela ótimo desempenho na construção rodoviária, em camadas de base e sub-base.
O Agregado 0/31,5 (AEIRU) é submetido a ensaios regulares de modo a assegurar que o produto colocado no mercado está de acordo com as características declaradas na sua Declaração de Desempenho (Se adquiriu um lote antes de 22.11.2023 e necessita da DD em vigor na altura, contacte-nos para valorsul@valorsul.pt).
Informações mais detalhadas sobre este produto e para saber como o pode adquirir no site da Valorsul em Agregado 0/31,5 para construção.
O CDR da EGF é o material final que resulta do processo de triagem, tratamento mecânico e biológico, após serem retirados todos os materiais valorizáveis.
Este material apresenta um elevado poder calorífico e pode ser utilizado como combustível em substituição da utilização de combustíveis fósseis.
É constituído maioritariamente por plásticos, derivados de papel, borrachas, têxteis e madeira que não têm condições de serem reciclados.
A utilização de CDR permite uma significativa redução de emissões de CO2, e em Portugal já existe um mercado consumidor de CDR que inclui cimenteiras, centrais termoelétricas, indústria de pasta e papel ou a indústria cerâmica.