Uma história de evolução com mais de 77 anos
A EGF implementa um ambicioso plano de investimentos e otimizações, funcionando como um Grupo empresarial focado no serviço público e nos resultados.
A EGF ganha uma nova marca e uma nova imagem, corporizando uma nova estratégia de Grupo. Esta marca é assumida em todas as empresas, dando mais visibilidade a uma atuação sinérgica e de parceria.
Alteração da estrutura acionista da EGF, com a aquisição pelo Grupo Mota-Engil e Urbaser ao Estado Português após o seu Agrupamento ter sido declarado vencedor do processo de privatização lançado pelo Governo português em 2013.
Foi constituída a nova Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., e do respetivo sistema multimunicipal, por fusão da Valorsul e Resioeste, através do Decreto-Lei n. 68/2010 de 15 de junho, para um período de 25 anos.
Constituição da Resinorte, por fusão das empresas Rebat, Resat e Residouro e agregando os municípios pertencentes à Associação de Municípios do Vale do Douro Norte (AMVDN) e à Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE), empresa que assumiu a concessão do novo Sistema Multimunicipal de Triagem, Recolha, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Norte Central.
Constituição da Resiestrela para assumir a concessão do sistema multimunicipal de RSU da Cova da Beira, que estava atribuída à Águas do Zêzere e Coa (empresa do Grupo AdP), elevando para catorze o número de concessionárias de sistemas multimunicipais do Grupo EGF.
Publicação do novo plano estratégico setorial para o período 2007-2016 (PERSU II) para dar resposta aos novos desafios de Portugal na gestão de resíduos, nomeadamente a nível da racionalização e otimização dos sistemas de gestão de RSU, tendo em vista ganhos de eficiência, capacidade tecnológica e de sustentabilidade. Em paralelo, a EGF inicia o seu processo de internacionalização tendo, em consórcio com a empresa moçambicana Neoquímica, ganho o concurso para a recolha dos resíduos produzidos na zona urbana de Maputo (Moçambique), por um período de três anos.
Em 2005 arranca o Programa + Valor, o programa de recolha seletiva de matéria orgânica implementado em grandes produtores e realizado em Portugal pela primeira vez. Este desafio foi liderado pela Valorsul em parceria com os municípios de Amadora, Lisboa e Loures. Com a implementação deste programa, foi possível dar início à fase de testes da Estação de Tratamento e Valorização Orgânica, a primeira instalação de digestão anaeróbia do país.
É em 2002 que as Centrais de Compostagem de resíduos verdes da Algar iniciam a sua atividade, nos concelhos de Portimão e Loulé.
Foram constituídas, em parceria entre a EGF e os municípios abrangidos, entre os anos 2000 e 2001, mais quatro empresas para explorar e gerir, em regime de concessão, quatro novos sistemas multimunicipais de tratamento e valorização de RSU (Resat, Rebat, Residouro e Valnor).
A EGF passou a integrar o Grupo Águas de Portugal enquanto subholding para a área dos resíduos, continuando a assumir a responsabilidade das atividades de gestão, manutenção e exploração de sistemas multimunicipais de recolha, tratamento e valorização de RSU, e também sistemas de tratamento e valorização de fluxos especiais de resíduos.
A Central de Valorização Energética da Valorsul, empresa concessionária da EGF, entra em fase de testes e começa a receber os resíduos urbanos que estavam a ser encaminhados para aterro sanitário. Esta Central é depois inaugurada no ano 2000 e ainda hoje trata e valoriza 2.000 toneladas de resíduos urbanos produzidos pelas populações dos municípios de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira.
É em 1998 que iniciam a atividade as primeiras centrais de triagem em Portugal - em Coimbra (Ersuc) e em Leiria (Valorlis). Durante o ano de 1998 foi ainda iniciada a exploração de 7 Aterros Sanitários por empresas do Universo EGF: Barlavento Algarvio (Algar) em fevereiro; Mato da Cruz (Valorsul), em julho; Valença (Valorminho) em agosto; Leiria (Valorlis) em setembro; Coimbra (ERSUC) em setembro; Figueira da Foz (ERSUC) em setembro; Viana do Castelo (Resulima) em dezembro.
Com a constituição da Amarsul, é dada continuidade à exploração do Aterro Sanitário do Seixal (iniciada em 1995) e à primeira Central de Tratamento Mecânico e Biológico, as primeiras instalações a serem operadas por uma empresa do Grupo. Neste ano, o Governo português aprova o Plano Estratégico Setorial de Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU I), com o objetivo de estimular a criação de modernos sistemas de gestão de RSU, integrando infraestruturas adequadas para a recolha e tratamento de resíduos. É iniciada a implementação de sistemas de recolha seletiva de materiais de embalagem passíveis de serem reciclados, com a instalação de ecopontos, ecocentros e estações de triagem e promovendo ações de sensibilização e educação ambiental. Neste ano é ainda criada a empresa Resioeste.
A primeira Central de Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) entra em funcionamento em Setúbal, e terá continuidade na sua exploração pela Amarsul em 1997. O Aterro Sanitário do Seixal também inicia a sua operação neste ano, sendo mais uma vez a Amarsul a dar continuidade à sua exploração em 1997.
O Decreto-Lei nº 294/94, de 16 de novembro, estabelece de forma pormenorizada o regime jurídico de concessão da exploração e gestão dos sistemas multimunicipais de tratamento de resíduos sólidos urbanos (RSU). De 1994 a 1997 são constituídas algumas empresas gestoras do Grupo EGF (Algar, Amarsul, Ersuc, Resioeste, Resulima, Suldouro, Valorlis, Valorminho e Valorsul).
A EGF é a empresa escolhida pelo Estado para, a par da então recém-criada IPE – Águas de Portugal, S.A., serem protagonistas do processo de empresarialização dos chamados serviços coletivos ambientais (água, saneamento e resíduos sólidos). Foi atribuída às duas empresas a responsabilidade de contribuir para a resolução dos problemas de abastecimento de água, saneamento de águas residuais, tratamento e valorização de resíduos sólidos.
É constituído, pelo Decreto-Lei nº496/76, o Instituto de Participações do Estado, EP, em cuja carteira de participações é integrada a EGF. É neste contexto que a empresa se afirma na área da consultoria estratégica, quer com o estudo e planeamento de projetos de âmbito empresarial, quer no apoio às autarquias ao nível da elaboração dos planos de desenvolvimento municipal.
Criação da Empresa Geral do Fomento, S.A.R.L., com sede na Rua da Prata, e capital social de 5 milhões de escudos. Durante duas décadas a EGF evidenciou-se no domínio da prestação de serviços de estudo, assistência e apoio técnico e financeiro a empresas e empreendimentos de âmbito comercial e industrial.